Titular: Helio Fernandes

segunda-feira, 25 de março de 2019


REFORMA DA PREVIDÊNCIA ESTREMESSE O GOVERNO BOLSONARO. EM TODAS AS HIPÓTESES AINDA NÃO ALCANÇA OS 308 VOTOS NECESSÁRIOS PARA SUA APROVAÇÃO. SERVIDORES PÚBLICOS SÃO OS ALGOZES DE TUDO QUE SE REFERE REFORMA. QUEREM MANTER PRIVILÉGIOS. GOVERNO QUE SE CURVA A ELES É DÉBIL E SEM LIDERANÇA. NUNCA TÃO POUCOS MANDARAM TANTO NUMA NAÇÃO. É O LIXO HUMANO MANDANDO NA UNIÃO. SÃO ABUTRES INVEJOSOS QUE NÃO PENSAM NO BRASIL.
ROBERTO MONTEIRO PINHO
Na próxima semana o governo vai escolher o relator da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados - a decisão já foi adiada nesta semana. A primeira dificuldade nesta fase inicial da CCJ são os deputados que ameaçam revogar a medida anunciada por Bolsonaro nos EUA de acabar com a exigência de vistos para turistas americanos, japoneses, canadenses e australianos.
Também não é boa a relação do governo com os deputados, especialmente com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Para agravar Maia reafirmou ao jornal Folha de S. Paulo que a responsabilidade de ir atrás de votos para a reforma da Previdência é do governo, e não dele. Até agora, Maia tinha sido o principal impulsionador da reforma no Congresso.
O clima em Brasília não anda nada bem. A fala ríspida a Guedes é apenas o mais recente capítulo na irritação de Maia com o governo: ao longo desta semana, ele já teve atritos com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e com o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PSC), filho de Bolsonaro que o presidente chama de "zero dois".
Na quinta-feira, Carlos publicou em sua conta no Instagram uma notícia sobre a rusga entre Rodrigo Maia e Sérgio Moro - e escreveu ao lado "Por que o Presidente da Câmara anda tão nervoso?". O ex-ministro Moreira Franco, preso na quinta-feira, é casado com a mãe da mulher de Maia.
O fato é que o governo Bolsonaro enfrentará uma série de desafios na relação com o Congresso, especialmente com a Câmara dos Deputados.
Na terça ou na quarta-feira, a articulação política do governo pode enfrentar seu maior teste de estresse desde o início das atividades do novo Congresso, em fevereiro.
Trata-se da possível votação de um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) cujo objetivo é anular a medida anunciada por Bolsonaro na semana passada, em visita aos Estados Unidos. Na visita a Washington, Bolsonaro anunciou o fim da necessidade de vistos para turistas vindos dos EUA e de mais três países.
Líderes de vários partidos disseram nos bastidores que estariam dispostos a votar a medida - se aprovada, significaria o desmoronamento da articulação de Bolsonaro no Congresso. Projetos trazendo de volta a necessidade do visto já foram apresentados por partidos de oposição. Se houver vontade política, podem ser levados a votação.
Na semana que vem: a escolha do relator da reforma. Um nome deveria ter sido escolhido na quinta-feira (21), mas os integrantes do colegiado decidiram adiar a escolha - o que pode ter contribuído para atrasar o andamento da reforma.
O primeiro trimestre do mandato do presidente Jair Bolsonaro, tem sido instigante, e nada alvissareiro.
Na espreita, como hienas, estão os deputados do PT, que torcem para que nada dê certo.
Algozes e audazes, servidores praticam toda sorte de guerra verbal, se aliado aos derrotados de outubro. Esse lixo humano, destrói o país, e engessa governo covarde e sem liderança.
Os abutres invejosos, não pensam no Brasil, estão apenas rancorosos por terem perdido o projeto do Plano de Poder, que se constituía em uma vida eterna no topo da política nacional.


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