A PANDEMIA DA CRISE,
MENOR
APENAS DO QUE A
PANDEMIA DO CORONAVÍRUS
HELIO FERNANDES
Bolsonaro e Moro ocupando o mesmo
espaço dividido ou conjugado, antes de chegarem ao poder, íntimos e
aparentemente aliados. Na verdade foram amigos e inimigos, com exageros e
restrições de parte a parte.
Bolsonaro presidente, Moro
ministro, chegaram ao auge da ligação. E o presidente, ao máximo da
leviandade verbal e de admiração. Que ele mesmo publicou textual: "Moro è
patrimônio nacional".
Como era opinião, não precisava
de provas e sim de convicções. Era uma identificação inabalável, para
sempre. Mas é absurdo pedir coerência a um personagem como Bolsonaro.
Moro foi tão hostilizado por
Bolsonaro, que só lhe restou a opção da demissão. Na despedida fez
traumáticas acusações ao presidente. Mas com provas, num depoimento
de 8 horas e 15 minutos. Reiterou tudo, com tremenda repercussão.
Se pedissem a este repórter que
sintetizasse numa frase o conjunto das acusações de Moro,
não teria problema, ê simples e contundente. É o pedido de Bolsonaro
presidente ao Moro ministro. Textual e entre aspas.
"você tem 27 superintendências na
Policia Federal. Eu só quero uma, a do Rio de Janeiro".
A justiça irá decidir.
Mas Bolsonaro quebrou todos os padrões impostos e exigidos de um
presidente.
PS- Os dois ainda se enfrentarão,
certamente na Justiça. Pode ser mesmo na Justiça Eleitoral.
ESTRONDOSO
E ASSUSTADOR O
CRESCIMENTO
NO BRASIL, DO CORONAVÍRUS
Há 20 dias publiquei: a grande preocupação da direção da OMS, "era
a America Latina". Principalmente Brasil e EUA.
Nesse
momento, todos os médicos, cientistas, profissionais, reconheciam; o
Brasil é o país que menos SEGUE conselhos e recomendações da
Organização.
Situação atual.
Dos 173 países da ONU, o Brasil, na lista dos 10 mais atingidos, (mortos e
infectados) è o numero 9. Ultrapassou até a China.
PS-
Todos conhecem e reconhecem o incentivador da tragédia.
Duas
participações positivas no STF
PRESIDENTE Toffoli repudia ação
de Bolsonaro: "Temos que atuar contra os que atacam a
LIBERDADE DA IMPRENSA E AGRIDEM JORNALISTAS. Fora da democracia não existe
solução".
Celso de Mello dá 72 horas, (já
começou a contagem) para o governo enviar “vídeo sobre reunião".
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