Titular: Helio Fernandes

segunda-feira, 22 de julho de 2019


PREVIDÊNCIA ESPANTOSA CONFUSÃO,
COLOSSAL CONTRADIÇÃO. A DIVERGENCIA
DAS PREVISÕES A RESPEITO DAS
SOMAS DA ECONOMIA EM 10 ANOS, VISÍVEL MISTIFIÇAÇÃO

HELIO FERNANDES

Os números e as  garantias, individuas e coletivas, astronômicas e impensáveis. São muitos personagens, todos doutrinando sobre a mesma economia,  com valores inacreditáveis e inalcansaveis. Só existe uma concordância: o tempo da concretização do objetivo: 10 anos. Aí todos se ajustam, se acertam,se encontram completamente.

Pela ordem de entrada em cena as analises e constatações têm que começar por Paulo Guedes. O projeto que domina e divide o país e que é rigorosamente inacreditável, se baseia no projeto-imposição  que dizem, foi redigido por ele. O numero chave inicialmente era de 1 TRILHÃO de economia. Se fartou de  avisar: "Não aceitarei conversar  
abaixo de 1 TRILHÃO". 

Mas estava tão confiante  na proposta "salvação nacional", que aumentou a conquista. A economia passou a ser elevada para  1 TRILHÂO 240 BILHÕES    nos mesmos 10 anos. Ninguém acreditou mas não contestou por palavras na hora e sim depois modificando os números . Só quem concordou       inteiramente, foi o chefe do governo, (desgoverno) Bolsonaro. 

Os outros personagens foram fazendo "conta de chegar", diminuindo a fantasia  Guedes, alterando os números, bem para baixo da proposta dele.
O relator da proposta na Comissão Especial, "encontrou" 933 bilhões, perto do trilhão, mas como jogam com números falsos, quase 300 bilhões abaixo da  proposta "corrigida" do ministro.  Que não protestou nem comentou. 

Finalmente, o Secretario Especial da Previdência, (tecnicamente competente)
Rogerio Marinho, discretamente entrou na área dos números. E divulgou
a conclusão: "A economia pode (condicional)  ficar acima de 800 bilhões ".

PS- Sem confissão, estão chegando ao total de 700-600 Bilhões (em 10 anos) dos economistas independentes. 

PS2- E até dos economistas engajados e acumpliciados. 

A MAIS DURA CRITICA FEITA À ATUAL E
VERGONHOSA POLÍTICA EXTERNA DO BRASIL 

No momento, Bolsonaro atropela, desgasta e desmerece a belíssima tradição do Itamaraty. Ainda não venceu a batalha constrangedora da nomeação do filho para embaixador nos EUA. É terrivelmente atingido pelo fato inusitado,
não só para o Brasil mas também pelo resto do mundo.

Sem exceção, os órgãos de comunicação falados, escritos, vistos e ouvidos,
(ou seja, TVs e rádios, jornais e revistas,e a vasta rede da nova tecnologia) informaram á opinião publica, que em toda a história da diplomacia mundial,
nenhum chefe de Estado ou de governo,( no caso de Bolsonaro, desgoverno) exorbitaram vergonhosamente indicando o filho embaixador.
Fatos confirmados por pai e filho.

1- A indicação do filho vem de longe, precisava completar a idade minima 35 anos.

2- Consumada essa exigência, o Brasil se equiparou á ditadura da Arábia Saudita, fartamente registrada e amaldiçoada.

3- O pai não tem limites ou princípios. O filho sem condições ou credenciais,
 afirmou "já fritei hamburguer nos EUA".

4- Não respeita a própria palavra. Quando esteve nos EUA, não existia hamburguer, começou muito depois.

5- A indicação para embaixador não é um fato isolado e sem repercussão. Foi imaginado 
e premeditado para o futuro.

6- O próximo passo será a candidatura dele a presidente da Republica em 2026,depois 
de 4 ou 7 anos de embaixador nos EUA.

7- Haja o que houver o filho só terá oportunidade em 2026. Em 2022 a vez
é do pai, está em plena campanha, 3 anos e meio antes.

8- Não ligam e planejam contra o tempo. Reeleito, poderia ficar no Planalto mais 4 anos, mas só ficaria 3, sairia em 2025.

9- Desistiria de 1 ano de poder, mas colocaria o filho constitucionalmente na linha de sucessão presidencial, com 41 para 42 anos.

10- Presidente, Bolsonaro não poderia nomear o filho. Renunciando,
o roteiro tem tudo para ser cumprido, sem embargo constitucional.

11- O único impedimento seria a incompetência, a falta de credibilidade, a incapacidade dos dois. E o fato de não chegar a 2022 no poder.

12- Mas o pai, expulso do Exercito e 30 anos depois chegando a presidente, ratifica todos os planejamento e veleidades.

MERCADO

O mercado financeiro fechou a semana na contra mão da expectativa.

Investigadores jogadores, "influenciados" negativamente pela prorrogação do segundo turno, se irritaram abandonaram  o que parecia mais provável. 

Mas  cumpriram integralmente o combinado.

Bovespa- Venderam bem, provocando queda de 1,20%.

Dólar: compraram  bastante, voltando a ameaçar os temidos 4 reais.

PS- Vão esperar agosto. A votação na Câmara está garantida. 

PS2- Mas pode haver modificação no senado. E em todo agosto, senadores 
estarão em recesso

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