Titular: Helio Fernandes

quinta-feira, 8 de novembro de 2018


FALTAM POUCOS DIAS PARA A CORJA LEGISLATIVA DEIXAR O CONGRESSO. DERROTADOS NAS URNAS, VOLTAM A SER O CIDADÃO COMUM. VEM O RECESSO EM POUCO TEMPO. EM JANEIRO PERDEM O FORO PRIVILEGIADO, SERÃO CONDENADOS, E TRANCAFIADOS SUMARIAMENTE.  NÃO SERÁ NECESSÁRIO A LICENÇA DA CÂMARA OU DO SENADO. LULA CONDENADO, TRANCAFIADO AINDA IMPETRA RECURSO APÓS RECURSO. DEVERIA SER CONDENADO POR “LITIGÂNCIA DE MÁ FÉ”. O BRASIL DAS URNAS PRECISA DAR A CONTINUIDADE AO PROJETO DE LIMPAR A CASA LEGISLATIVA DO RANÇO CORPORATIVO E CRIMINOSO QUE ALI SE INSTALOU. O PT DERROTADO NO SEU SONHO DE PODER AJOELHA E MANIFESTA DE FORMA MELANCÓLICA. PERDEU O RUMO E A PERSONALIDADE. A ESTRELA VERMELHA DESCORA E SE DISSIPA.

ROBERTO MONTEIRO PINHO

Temos que discutir intensamente, por anos e anos, essa metamorfose protagonizada pelos políticos que saquearam a nação por duas décadas.

Um quadrilhão chefiado pelo populista petista Luiz Inácio Lula da Silva preso em Curitiba. Líder de um grupo impiedoso, cínico e imoral sob todos os aspectos. E que agora amargam alem da derrota dos seus planos de saque ao erário público, também amargam a derrota das urnas. Isso os impede o acesso aos cofres da nação.

São 58 recursos impetrados por advogados do ex-presidente. Todos perdidos, negados, alguns hilários, outros dilacerantes. Fosse um cidadão comum, um trabalhador assalariado jamais em tempo algum teria tantas oportunidades e também não teria dinheiro para pagar advogados.  Pelas tentativas, e repetidas formas de litigar, advogados e o próprio Lula já deviam ter sido condenados em multa por “litigância de má fé”, “tentativa de enganar a justiça” e de promover ações sem objeto.

A alcatéia sedenta causou prejuízo de R$ 50 bilhões na Petrobras, Fundos de Pensão saqueados, centenas de estatais criadas para desviar o dinheiro público para a corrupção; quase R$ 500 bilhões em desonerações fiscais e a quebra do setor elétrico. Obras faraônicas em países controlados por ditaduras sanguinárias, enquanto mais de 50% dos brasileiros ainda vivem sem saneamento básico.

O setor agropecuário, que carrega o PIB nas costas, vive sob intensos e contínuos ataques, dos sem terra, comandado pelo MST, com invasões, saques e destruições implacáveis de plantações, máquinas e equipamentos, laboratórios e animais. Segurança jurídica zero.

A eleição de Jair Messias Bolsonaro à presidência da República coloca o país no pós-operatório, com intensiva observação, remédios amargos e doses maciças de tolerância e apaziguamento. Ao contrário do que se pregou exaustivamente, a democracia não está ameaçada.

A missão do novo presidente não é nada leve. A ele caberá a árdua função de juntar os cacos e unir os brasileiros em torno da democracia. Por tudo isso, a reação belicosa e nada republicana do seu oponente, logo após o anúncio dos resultados, foi totalmente desnecessária.

Ao dispensar o protocolo e não se dirigir ao vencedor, ratificar que a liberdade de Lula é prioridade, renegando a justiça, deixou claro que os discursos de campanha eram apenas discursos para atrair votos. Não existe PT moderado. Existe PT dissimulado.

Essa foi realmente uma das mais conturbadas campanhas eleitorais de nossa história. Se um atentado contra a vida de um dos candidatos marcou o primeiro turno, o segundo turno está registrado pela disputa da rejeição em que o medo e o ódio pautaram o voto.
Tudo lamentavelmente permeado pela disseminação maciça de notícias falsas. Foi extremamente inútil que diante de uma conjuntura política, social e econômica carente de ações que transformem radicalmente o atual cenário, a campanha tenha se mostrado pobre e vazia no embate de idéias e propostas.
Passou. Agora o Brasil precisa vencer os extremismos de direita e de esquerda para encontrar um novo consenso, capaz de reunificar a sociedade em torno daquilo que nos une: a superação da crise ética, moral e econômica que hoje
É preciso superar as barreiras que hoje tornam mera ficção os direitos fundamentais que são custeados pela maioria, mas acessíveis a um contingente ínfimo de cidadãos. Porém, a necessidade de reformas não pode ser desculpa para retrocessos.
O governo é de todos. Não existem perdedores ou vencedores.
O Brasil é uma nação pluralista, democrática e pacifica. Os que pregam diferente são espúrios, querem vantagens, cargos públicos, altos salários e gratificações, empregos perpétuos e um estado de poucos, de uma sigla partidária que se esfacelou, deformou e acabou sendo profanada em plena campanha, pelos seus ativistas, medíocres, quando viram que o discurso estava empurrando seu candidato para a derrota.


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