TRUMP E BOLSONARO TENTAM ADIAR ELEIÇÕES
HELIO FERNANDES
O PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS E O DO BRASIL, APRESENTAM MOTIVOS INTEIRAMENTE DIFERENTES. TRUMP CONSIDERA QUE NO MOMENTO, SUAS POSSIBILIDADES DE REELEIÇÃO DIMINUÍRAM BASTANTE. CURIOSA E ESTRANHAMENTE,
A CÚPULA DO PARTIDO REPUBLICANO. NEM ADMITE DIALOGAR. SUA UNICA PALAVRA, RECUSANDO: "A ELEIÇÃO TEM QUE SER NA DATA MARCADA" E PONTO FINAL.
E TRUMP, APESAR DE PRESIDENTE E CANDIDATO NO PODER, NÃO TEM CACIFE OU GABARITO PARA CONTESTAÇÃO.
PS- A SITUAÇÃO DE BOLSONARO, TOTALMENTE DIFERENTE. É ELEIÇÃO MUNICIPAL, DISPUTADA POR PARTIDOS. JÁ TEVE 8, AGORA NÃO TEM NENHUM.
PS2- SE REFUGIA NA DOENÇA, QUE ELE MESMO DEPRECIOU E DESMORALIZOU, IDENTIFICOU COMO "GRIPEZINHA".
PS3- TESTOU POSITIVO PARA COVID, FICOU 10 DIAS ISOLADO, REAPARECEU SE DIZENDO "CURADO". "NA VERDADE, POUCOS ACREDITARAM NO TESTE POSITIVO OU NO NEGATIVO”.
PS4- INSISTE NA MISTIFICAÇÃO DA "DOENÇA" E DA "CURA".
PS5 GARANTE QUE TEM "MOFO NO PULMÃO". E DAÍ, "INFECÇÃO" NO CORAÇÃO. POR CAUSA DO QUE CHAMA DE SEQUELAS, CONSIDERA QUE "MERECE" ADIAMENTO DA ELEIÇÃO.
MATA ATLÂNTICA: EM JULHO-O RECORDE DE QUEIMADAS, DOS ÚLTIMOS 15 ANOS ACONTECEU AGORA
Desde junho de 2005, não havia tanta queimada. É recorde total e absoluto. O governo (desgoverno) Bolsonaro que tanto falava e fala sobre o assunto conseguiu a façanha de colocar a queimada acima de qualquer outro assunto nos últimos 15 anos.
O General e vice-presidente eleito Hamilton Mourão, tem dito que vai tratar do assunto, com total prioridade. O prejuízo para o país, como se vê, continua enorme.
O vice-presidente eleito, vai
tratar com o maior empenho da luta contra esse desmatamento assustador.
Os responsáveis por essa tragédia, quase catástrofe, como se vê continuarão desafiando o governo Bolsonaro.
GUERRA POR IMPOSTOS BOLSONARO ACHA POUCO O QUE TEM MAIA ACHA QUE TEM DEMAIS.
A briga está acirrada entre o Executivo e o Legislativo. Os dois poderes que tem um relacionamento direto, diário e obrigatório, estão em lados opostos na questão da taxação do cidadão-contribuinte-eleitor. O presidente da Câmara fechou a questão e garantiu publicamente: "Não haverá nenhuma taxação além da que já existe. Quem achar que haverá um texto mais alto, pode tirar isso da cabeça."
Já o Presidente Bolsonaro considera que criar ou aumentar impostos é da sua competência e não do Congresso. Disse isso na televisão e recebeu a resposta pública.
Acontece que o poder de criar
impostos resulta de um acordo entre o Executivo e o Legislativo, os dois
poderes que tem relacionamento direto como está na Constituição: O Executivo e
o Legislativo não são vencedores ou perdedores, eles decidem pelo voto, e tanto
um como o outro se obtiverem maioria, aprovam suas ideias, transformadas em
números. Só que Bolsonaro acha que o Presidente pode mais do que a Câmara e não
admite sua derrota.
O Presidente da Câmara é taxativo, incisivo e definitivo: "Ninguém suporta mais pagar imposto".
PS- A questão pode ser resolvida ainda esta semana. No momento a Câmara tem maioria para derrotar qualquer projeto de criação de novas taxações.
PS2- O Presidente da Câmara pode até não colocar em pauta qualquer pedido de aumento de imposto. É um poder do Presidente da Câmara, desde que tenha maioria. No momento, Bolsonaro perde como tem perdido seguidamente.
PS3- Ele já teve o apoio do Centrão com 227 deputados. Agora perdeu o DEM, o MDB, o PROS e o PTB. Não tem nem uma parte do Centrão, todos estão fugindo dele.
ESPECIALISTAS, ANALISTAS, COMENTARISTAS, ALTAS AUTORIDADES DOS 3 PODERES TEM QUE CUMPRIR SEM QUALQUER RESTRIÇÃO, PROTESTO OU RECUSA O QUE ESTÁ NA CONSTITUIÇÃO EM APENAS 1 LINHA:
"OS PODERES SÃO HARMÔNICOS E
INDEPENDENTES ENTRE SI."
Só que o STF é o poder mais alto
da República, mas ele não legisla. O Supremo decide se o Executivo ou o
Legislativo cumprem a legislação.
No relacionamento entre os 3 Poderes, o Supremo julga, mas não veta nem inicia processos. Há oito meses, o Presidente Bolsonaro anunciou que ia aprovar o que chamou de "Pacto Federativo", reunindo os 3 Poderes.
Escrevi que isso não seria
aprovado, que o Supremo não pode fazer parte de um acordo com a participação do
Supremo. Protestaram juristas e autoridades do Judiciário e o projeto não
passou.
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