Titular: Helio Fernandes

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

TRUMP E BOLSONARO TENTAM ADIAR ELEIÇÕES

HELIO FERNANDES

O PRESIDENTE DOS  ESTADOS UNIDOS E O DO BRASIL, APRESENTAM  MOTIVOS INTEIRAMENTE DIFERENTES. TRUMP CONSIDERA QUE NO MOMENTO,  SUAS POSSIBILIDADES DE REELEIÇÃO DIMINUÍRAM BASTANTE. CURIOSA E ESTRANHAMENTE, 

A CÚPULA DO PARTIDO REPUBLICANO.  NEM ADMITE DIALOGAR. SUA UNICA PALAVRA, RECUSANDO: "A ELEIÇÃO TEM QUE SER NA DATA MARCADA" E PONTO FINAL.

E TRUMP, APESAR DE PRESIDENTE E CANDIDATO NO PODER, NÃO TEM  CACIFE  OU GABARITO PARA CONTESTAÇÃO.

PS- A SITUAÇÃO DE BOLSONARO, TOTALMENTE DIFERENTE. É ELEIÇÃO MUNICIPAL, DISPUTADA POR PARTIDOS. JÁ TEVE 8, AGORA NÃO TEM NENHUM. 

PS2- SE REFUGIA NA DOENÇA, QUE ELE MESMO DEPRECIOU E DESMORALIZOU, IDENTIFICOU COMO "GRIPEZINHA".

PS3- TESTOU POSITIVO PARA COVID, FICOU 10 DIAS ISOLADO, REAPARECEU SE DIZENDO "CURADO".  "NA VERDADE, POUCOS ACREDITARAM  NO TESTE POSITIVO OU NO NEGATIVO”.

PS4- INSISTE NA MISTIFICAÇÃO DA "DOENÇA" E DA "CURA". 

PS5 GARANTE QUE TEM "MOFO NO PULMÃO". E DAÍ, "INFECÇÃO" NO CORAÇÃO. POR CAUSA DO QUE CHAMA DE SEQUELAS, CONSIDERA QUE "MERECE" ADIAMENTO DA ELEIÇÃO.

MATA ATLÂNTICA: EM JULHO-O RECORDE DE QUEIMADAS, DOS ÚLTIMOS 15 ANOS ACONTECEU AGORA

Desde junho de 2005, não havia tanta queimada. É recorde total e absoluto. O governo (desgoverno) Bolsonaro que tanto falava e fala sobre o assunto conseguiu a façanha de colocar a queimada acima de qualquer outro assunto nos últimos 15 anos.

O General e vice-presidente eleito Hamilton Mourão, tem dito que vai tratar do assunto, com total prioridade. O prejuízo para o país, como se vê, continua enorme. 

O vice-presidente eleito, vai tratar com o maior empenho da luta contra esse desmatamento assustador.

Os responsáveis por essa tragédia, quase catástrofe, como se vê continuarão desafiando o governo Bolsonaro.

GUERRA POR IMPOSTOS BOLSONARO ACHA POUCO O QUE TEM MAIA ACHA QUE TEM DEMAIS.

A briga está acirrada entre o Executivo e o Legislativo. Os dois poderes que tem um relacionamento direto, diário e obrigatório, estão em lados opostos na questão da taxação do cidadão-contribuinte-eleitor. O presidente da Câmara fechou a questão e garantiu publicamente: "Não haverá nenhuma taxação além da que já existe. Quem achar que haverá um texto mais alto, pode tirar isso da cabeça."

Já o Presidente Bolsonaro considera que criar ou aumentar impostos é da sua competência e não do Congresso. Disse isso na televisão e recebeu a resposta pública. 

Acontece que o poder de criar impostos resulta de um acordo entre o Executivo e o Legislativo, os dois poderes que tem relacionamento direto como está na Constituição: O Executivo e o Legislativo não são vencedores ou perdedores, eles decidem pelo voto, e tanto um como o outro se obtiverem maioria, aprovam suas ideias, transformadas em números. Só que Bolsonaro acha que o Presidente pode mais do que a Câmara e não admite sua derrota. 

O Presidente da Câmara é taxativo, incisivo e definitivo: "Ninguém suporta mais pagar imposto".

PS- A questão pode ser resolvida ainda esta semana. No momento a Câmara tem maioria para derrotar qualquer projeto de criação de novas taxações.

PS2- O Presidente da Câmara pode até não colocar em pauta qualquer pedido de aumento de imposto. É um poder do Presidente da Câmara, desde que tenha maioria. No momento, Bolsonaro perde como tem perdido seguidamente. 

PS3- Ele já teve o apoio do Centrão com 227 deputados. Agora perdeu o DEM, o MDB, o PROS e o PTB. Não tem nem uma parte do Centrão, todos estão fugindo dele.

ESPECIALISTAS, ANALISTAS, COMENTARISTAS, ALTAS AUTORIDADES DOS 3 PODERES TEM QUE CUMPRIR SEM QUALQUER RESTRIÇÃO, PROTESTO OU RECUSA O QUE ESTÁ NA CONSTITUIÇÃO EM APENAS 1 LINHA:

"OS PODERES SÃO HARMÔNICOS E INDEPENDENTES ENTRE SI."

Só que o STF é o poder mais alto da República, mas ele não legisla. O Supremo decide se o Executivo ou o Legislativo cumprem a legislação.

No relacionamento entre os 3 Poderes, o Supremo julga, mas não veta nem inicia processos. Há oito meses, o Presidente Bolsonaro anunciou que ia aprovar o que chamou de "Pacto Federativo", reunindo os 3 Poderes.

Escrevi que isso não seria aprovado, que o Supremo não pode fazer parte de um acordo com a participação do Supremo. Protestaram juristas e autoridades do Judiciário e o projeto não passou.


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